Ouça a Jah Bless

4 de março de 2012

HOMENAGEM DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES







Na semana em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres 08.03 a grande entrevistada é Dany Cardoso, produtora de uma das maiores e melhores Bandas do segmento reggae no Pará, chamada Jaafa Reggae, originária da vila centenária de Apeú/Castanhal. Atualmente organiza agenda e tudo mais que diz respeito à banda. E como é uma mulher comandando toda essa tropa de sucesso, nada mais justo do que essa grande homenagem ao Dia Internacional da Mulher.




PRIMEIRAMENTE SE SE APRESENTE, DIGA QUEM É A DANNY JAAFA? 

R= Dany Cardoso - JAAFA REGGAE de alma, de coração, sem nenhum receio de enfrentar o trabalho e a vida como ela se apresentar! 

QUANDO COMEÇOU SUA ATUAÇÃO NA BANDA JAAFA REGGAE? 

R= No inicio de 2005, eu trabalhava com um projeto cultural e a jaafa já estava começando a carreira, e resolvi fechar um show com eles, foi quando recebi a proposta do acy Ayres (Hoje meu grande parceiro). Na época não tinha experiência com produção de banda, mas resolvi encarar o desafio.  Nesses quase 08 anos posso dizer que jaafa reggae sempre foi uma escola, uma referencia! 

NO UNIVERSO DE MÚSICOS “HOMENS”, QUAL SEU PAPEL DENTRO DA BANDA JAAFA REGGAE E COMO SEU TRABALHO INFLUENCIA NO SUCESSO DA BANDA? 

R= Atualmente o papel da mulher dentro dos segmentos profissionais, é tão importante quanto à do homem, e é neste meio que me coloco a frente da banda na venda dos shows, divulgação, captação de recursos, pagamentos, inserção da banda no mercado musical, produção de material de divulgação, entre outras coisas onde nem sempre o cargo de produtora seja seguido à risca, pois existe um sentimento muito maior que faz com que a química que existe seja mais forte, passando de um trabalho para um objetivo. Costumo dizer que aprendi a sonhar o sonho da jaafa reggae, e acredito que este seja o grande diferencial pro sucesso da banda ate aqui, pois não me considero somente a PRODUTORA, mas sim me sinto inserida em todo o contexto, somos uma unidade e tenho como base a ideologia do Acy Ayres (vocal e compositor da jaafa), a quem devo parte do que sei, e hoje é com quem divido a carga da grande responsabilidade que é a jaafa reggae.

NO CONTEXTO DE PRODUÇÃO DE UMA BANDA, O QUE VC CONSIDERA OS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DE SER MULHER QUE ESTÁ À FRENTE DE UMA BANDA COMPOSTA POR HOMENS? 

R= Hoje posso falar com muita segurança, que por ser mulher não vejo pontos negativos, em estar no meio de 08 homens, pois conquistei o respeito e o companheirismo de todos eles e nossa luta e grande e isso nos une muito. Pontos positivos estão na forma como você considera o trabalho em si, pois como já disse antes a mulher conquista seu espaço cada vez mais, no momento em que conseguimos ver o que fazemos com respeito, e o principal amar o que você faz, vestir a camisa e ser fiel. Sempre digo que neste meio você tem que se valorizar em primeiro lugar e querer muito estar e ficar! Hoje dou prioridade a jaafa reggae, pois acredito no potencial da banda e sei que o objetivo esta sendo atingido a cada show, a cada ensaio, em cada pessoa que entra em nossas vidas pra somar, posso dizer que vejo isso como o ponto mais positivo de estar com a jaafa reggae até hoje! Amo o que eu faço e quero continuar com este trabalho!

NO MÊS DE MARÇO É CELEBRADO O DIA INTERNACIONAL DA MULHER. O QUE VOCE ACHA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER?
  
R= Sou contra a violência pra todos os lados. contra: mulher, homem, criança e animais no geral deveram falar: violência NÃO ou NUNCA.  No Brasil temos a lei Maria da Penha, que protege a mulher, mas vejo a mulher de hoje tão bem informada e ciente de seus valores, direitos e espaços, que talvez a violência ainda aconteça por consentimento, pois a verdade é que apesar dessa independência e o espaços que as mulheres estão conquistando muitas ainda são submissas, são casos onde as mesmas acabam por permitir que isso aconteça. A mulher do século XXI precisa se valorizar mais e saber se colocar em seus devidos lugares, pois o espaço já foi conquistado, mas só nós mesmas podemos mudar nossa historia!


21 de fevereiro de 2012

Exploração sexual infantil é o terceiro crime mais lucrativo



“Acabar com a comercialização sexual de crianças é muito mais delicado do que se imagina, porque hoje este ato ilícito penal só perde em quantificação financeira para o narcotráfico e o tráfico de armas, segundo pesquisas internacionais”, 

afirma o advogado Antônio Everton, membro efetivo da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo, em entrevista ao programa Todo Seu, da TV Gazeta, que também contou com participação de Rosana Junqueira, Coordenadora do Programa Na Mão Certa, da Childhood Brasil.
 
Antônio Everton frisou que a exploração sexual de crianças e adolescentes é resultado de um conglomerado de fatores e não ocorre apenas devido à falta de estudo e de perspectivas dentro da família.

Rosana Junqueira falou sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas e analisou a pesquisa “Perfil do Caminhoneiro 2010”. Ela destacou que o número de caminhoneiros que admitem ter tido relações sexuais com menores de idade nas rodovias diminuiu pela metade em cinco anos, mas ainda representa 20% destes profissionais. “A situação está melhorando, mas ainda temos muito para fazer”, disse. Ela ressaltou que o número de denúncias de casos de abuso e exploração com crianças e adolescentes têm aumentado nos últimos anos. Segundo Rosana, no entanto, isso não significa que esteja havendo mais casos, mas que as pessoas estão tomando mais coragem para denunciar.

Hoje ainda existem poucos dados estatísticos consolidados sobre o assunto, mas sabe-se que as crianças estão expostas a todo tipo de agressão física e psicológica.

Durante a entrevista, o advogado Antônio Everton disse ainda que, em sua opinião, os Conselhos Tutelares precisam ser formados por profissionais mais capacitados e, de preferência, especializados em áreas como psicologia, porque hoje a maioria não sabe nem como encaminhar os casos.

Fonte: http://www.childhood.org.br/exploracao-sexual-infantil-e-o-terceiro-crime-mais-lucrativo
 

HISTÓRIA DO REGGAE EM BELÉM (70, 80, 90 E 2000)

DEPOIS DO CARNAVAL TEU PONTO DE ENCONTRO E NO ESPAÇO DO REGGAE DIA 03 DE MARÇO A PARTIR DAS 15H VOCÊ VAI FAZER UMA VIAGEM DENTRO DA HISTÓRIA DO REGGAE EM BELÉM DO PARÁ.

ESTAMOS CONVOCANDO TODOS OS REGUEIROS PARA ESSA GRANDE VIBE QUE TEM CO
MO PRINCIPAL OBJETIVO CAPTAR RECURSOS PARA REALIZAR A MAIOR FESTA DE REGGAE DO PARÁ TRIBUTO A BOB MARLEY 2012, POIS PARA FAZER ACONTECER AQUELA FESTA LINDA TEMPOS COM IR EM BUSCA DE RECURSOS E CONTAMOS COM A AJUDA DE VCS NESSE EVENTO QUE SERÁ UM SHOW DE PEDRAS COM OS MAIORES E MELHORES DJ’S DE BELÉM-PA. VENHA AJUDAR A FAZER ACONTECER MAIS UMA EDIÇÃO DO MAIOR TRIBUTO A BOB MARLEY DA REGIÃO NORTE.

 E NESSE DIA A VIBE FICA POR CONTA DOS DJ'S SERGINHO MORAES & CURY PEDRA, A DUPLA MAIS ROOTS DE BELÉM + OS COLECIONADORES DE VINIL, ALÉM DOS DJ'S DAS WEB RÁDIOS. VAI SER SHOW DE PEDRAS.
  
VALE RESSALTAR QUE O EVENTOS QUE IRÃO SER REALIZADOS ATÉ O TRIBUTO A BOB MARLEY 2012 SÃO ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE PARA CAPTAR RECURSOS PARA QUE A COMISSÃO ORGANIZADORA TENHA FUNDOS PARA FAZER ACONTECER O MAIOR TRIBUTO AO REI DO NORTE DO BRASIL. ENTÃO PEDIMOS A COLABORAÇÃO DE TODOS QUE CURTEM E APOIAM ESTE GRANDE EVENTO CULTURAL.

REALIZAÇÃO: COMISSÃO ORGANIZADORA TRIBUTO A BOB MARLEY 2012

23 de dezembro de 2011

Ras Alvim Um Dos Pioneiros do Reggae





Ele começou um movimento na década de 70, mais precisamente em 1977, quando em sua casa Ras Alvim reunia-se com seus amigos Ras Margalho, Jorge Motora, Manassoude e Fernando Ripi. Fernando por sinal foi o primeiro a fundar uma casa de reggae em Belém do Pará chamada de “TOCA do REGGAE”, com todo apoio dos amigos Alvim e Margalho, que ficava localizada na Passagem Secundino Portela, na Marquês de Herval no Bairro da Pedreira, por onde passaram os melhores DJ’s da época tais como: Ras Margalho, Maestro Bernard, Dj Lídio e muitos outros.

Ras Alvim têm sua opinião formada sobre a transformação do reggae, dizendo que hoje em dia muitas pessoas vão as casa de reggae por pura empolgação sem saber de onde vem, o que as canções transmitem, a diferença entre a filosofia rastafari e o reggae, e que a consciência é a peça chave do verdadeiro crescimento reggueiro.

No que se refere ao rastarafismo, Alvim ressalta que existem hoje em dia pessoas que se caracterizam como rastas usando DREADS (uma das características do rastafarismo) que cantam reggae, mas não seguem a filosofia rasta.

Seu vocalista favorito é nada mais nada menos que Bob Marley, “Bob conseguiu ter o dom de ser insubstituível, não morreu está apenas adormecido” – diz ele.

Alvim gostaria que as pessoas que vão as casas de reggae, fossem com a certeza de que o reggae traz a paz, a união, a humildade e principalmente tenham a consciência que o reggae não é somente uma dança, mas sim uma cultura muito bonita, fácil de aprender e difícil de esquecer.

Alvim é um dos responsáveis pelo crescimento do reggae no Brasil, foi ele quem apresentou o ritmo ao dono de radiola “Riba Macedo”, que começou a tocar o reggae entre os forrós e merengues que tocavam em São Luis do Maranhão. Logo o ritmo caiu nas graças dos maranhenses (aliás, o disco que Riba Macedo levou primeiro para o Maranhão foi o “Reggae Frontline”), Ras Alvim é um dos pioneiros do reggae no Brasil, recentemente foi homenageado pela banda Tribo de Jah com a música “pioneiros do reggae” que foi lançada no cd “Guerreiros da Tribo” onde a banda cita o nome dos pioneiros(Rasta Alvim, Ras Margalho, Riba Macedo, Zé Roxinho, Viegas, Natty Nayfson, Chico do reggae e Serralheiro).
Ras Alvim pode ser encontrado todos os dias em sua barraca de discos na praça das Mercês em Belém do Pará. Querendo trocar umas idéias sobre reggae, comprar CD’s e ou LP’s, é só aparecer por lá e falar com o Alvim ou com o seu filho Max Alvim.

7 de dezembro de 2011

VOTO CONSCIENTE - DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ

Dia 11/12 de 8h as 17h o Estado do Pará vai ser palco de um dos mais polêmicos plebiscito que tem como tema a DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ em três partes, sendo eles Pará, Carajás e Tapajós. Você que ainda está em dúvida ainda dá tempo de assistir á campanha política nos veículos de comunicação, além do último debate que acontecerá no sábado.
Para quem ainda não sabe ou não tem esclarecido o tema plebiscito é uma consulta ao povo antes de uma lei ser constituída, de modo a aprovar ou rejeitar as opções que lhe são propostas, como é o caso da proposta de divisão do Estado em três.
Durante o pleito, duas perguntas serão feitas aos eleitores. A primeira será ”você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?” e a segunda será ”você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?”. Se a resposta para as duas perguntas forem afirmativas, o estado irá se dividir em três partes: uma continuará sendo o Pará, a outra será o estado de Tapajós e a última será o estado de Carajás. Então no domingo que vem vote consciente, pois você será responsável pelo destino do seu Estado.
 
Texto produzido por Denise Moraes (economistabb@hotmail.com)



3 de dezembro de 2011

1ª OFICINA DE COMUNICAÇÃO PARA WEB RÁDIO E COMUNITÁRIAS



No dia 30/11 e 01/12 aconteceu em Belém a 1ª Oficina de Comunicação em Web Rádio e Comunitárias, o local escolhido para ser realizado o evento foi na Associação Paraense das Comunidades Carentes – APACC localizada na Av. 3 de Maio ao lado da Casa do Governador. O evento foi marcado pela presença ilustre da jornalista da Rádio Cultura Cássia Nascimento que contribuiu com seus conhecimentos a cerca do conteúdo que as web rádios deveriam abordar em sua programação diária, tendo a contribuição do radialista Antônio Carlos – “Carlinhos” , Preto Michel (presidente da APACC, e integrante do Movimento Hip-Hop) e Roberto Pinheiro (locutor do programa Reggae Vibration que vai ao ar todos os sábados na Rádio Metropolitana Fm e grande apoiador do movimento reggae em Belém. No segundo dia a presença ilustre do desenvolvedor de software livres “Guinê”, integrante do movimento negro, que explanou sobre a importância da parte técnica para melhor se desenvolver uma web rádio de qualidade.
As web rádios e os interessados compareceram em peso na Oficina e contribuirão fortemente com os objetivos do evento, o sucesso desses 2 dias refletem a grande necessidade de ser profissionalizar as web rádios em Belém, não só na cena reggae, mas em sua totalidade.
Nestes 2 dias o Movimento Reggae concentrado na web teve um alavancagem significativa no que tange ao melhoramento das web rádios em Belém, a partir de debates que envolveram a questão de qual conteúdo abordar para atingir seu público alvo. Além do reggae outros segmentos de web rádio compareceram à oficina e contribuíram com sua experiência. E mais uma vez a Rádio Jah Bless esteve presente em mais um evento em prol do Movimento Reggae de Belém.
Este evento dentre outros que se realizarão em Belém fazem parte do Fórum Metropolitano da Cultura Reggae realizado pelo Campanha Viva Reggae em conjunto com o Radialista Roberto Pinheiro da Rádio Metropolitana FM, que tem o reggae como seu lema para melhorar o mundo e oferecer bem-estar para todos.

Texto produzido por Denise Moraes

23 de novembro de 2011

OIT lança rede virtual contra o trabalho infantil

A OIT – Organização Internacional do Trabalho lança, nesta quinta-feira (24), a Rede Latino-Americana contra o Trabalho Infantil, um espaço virtual destinado ao debate e à troca de experiências para o enfrentamento do problema, que afeta 14 milhões de crianças no continente. O lançamento acontecerá durante o Fórum Regional contra o Trabalho Infantil, realizado em Lima, no Peru.
A iniciativa tem a parceria da Fundação Telefônica, entidade que possui linhas de atuação voltadas para o acesso à educação, a melhoria da qualidade educativa e a divulgação do conhecimento.
A apresentação da rede será feita por Javier Nadal, vice-presidente executivo da Fundação Telefônica da Espanha, e por Carmen Moreno, diretora do escritório regional da OIT para os Países Andinos, às 9h15 (12h15 no horário de Brasília), logo após a abertura do evento. Internautas poderão acompanhar pela própria Rede (redecontraotrabalhoinfantil.com) e participar via Twitter, pela hashtag #TrabajoInfantilNO.
O objetivo da rede é promover o encontro de pessoas de toda a América Latina, como organizações e articuladores sociais, especialistas, governos e a sociedade em geral para discutir, refletir e trocar ideias, práticas, dificuldades e avanços sobre o combate ao trabalho infantil. Este processo será importante para levantar problemas, êxitos e propostas para pautar os temas de discussão do IV Encontro Pró-Menino de 2012 e a Conferência Mundial sobre Trabalho Infantil, que acontecerá no Brasil em 2013.
A Rede Latino-Americana foi criada a partir da experiência do III Encontro Virtual Pró-Menino da Fundação Telefônica, realizado em 2010, e que contou com a participação de mais de sete mil pessoas. “A partir daí, surgiu a ideia de manter e potencializar a articulação já estabelecida – e que não parou de crescer”, explica a diretora de Programas da Fundação, Gabriella Bighetti. Assim, juntamente com a OIT, foi concebido um novo espaço na web que já nasce com aproximadamente nove mil participantes.
Para viabilizar a troca de informações, a Rede conta com um ambiente interativo, onde são realizados fóruns de discussão, comunidades específicas para trabalhos de reflexão temática, biblioteca com documentos importantes, especialistas para moderação e uma rede social para que os internautas possam se conhecer e compartilhar experiências.
Pró-Menino – O combate ao trabalho infantil é uma das causas da Fundação Telefônica. Para isso, foi criado há 11 anos o programa Pró-Menino, cuja missão é contribuir para a erradicação do problema na América Latina. A iniciativa está alinhada aos Objetivos do Milênio, que propõe a erradicação das piores formas de trabalho infantil até 2015, e de todo trabalho infantil antes de 2020.
O Pró-Menino atende diretamente a mais de 245 mil crianças e adolescentes da América Latina. Seus pilares básicos são as 108 organizações não-governamentais que mobilizam mais de 5.000 trabalhadores sociais de alta qualificação e especialização. No Brasil, aproximadamente 10 mil crianças e adolescentes participam de projetos de combate ao trabalho infantil.